Inha lamenta tragédia no Nordeste e critica a falta de política habitacional no país

 Além de propor um minuto de silêncio em memória das vítimas dos deslizamentos de terra  em consequência das chuvas torrenciais que castigam, sobretudo, os moradores da capital e da região metropolitana do Recife (PE), nos últimos dias, o presidente da Câmara Municipal de Ferraz de Vasconcelos, vereador Flávio Batista de Souza (Pode), o Inha, lamentou a tragédia. O discurso em respeito aos mortos e ao sofrimento das famílias atingidas ocorreu na sessão ordinária, na terça-feira, dia 31.

            De acordo com ele, os desmoronamentos de encostas são casos presumíveis, no entanto, infelizmente, o poder público em geral ainda não agiu para evitar esse tipo de calamidade de maneira preventiva. Na prática, avalia Inha, a ocupação de morros é o resultado perverso da desigualdade social reinante no nosso país. Afinal de contas, o cidadão não escolhe morar numa região propícia a ruir a qualquer momento por vontade própria. Por isso, o parlamentar culpa os governantes de plantão por essas catástrofes

            Em suma, para o presidente, desastres dessa natureza revelam a falta de políticas públicas habitacionais nos quatro cantos do país. “Na realidade, esses flagelos como acontecem no nordeste brasileiro, notadamente, nos estados de Pernambuco e Alagoas não podem ser considerados como uma simples fatalidade do dia a dia”, criticou. Ainda, na visão dele, o grito de agonia das famílias afetadas não deve ser esquecido jamais. Inha elogiou o trabalho da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros.

            Até hoje (01/06), 106 pessoas morreram soterradas e mais dez moradores continuam desaparecidos. Além disso, mais de seis mil habitantes estão desabrigados em Recife e em cidades da região metropolitana. Aliás, no total, até o presente momento 24 municípios pernambucanos localizados no entorno da capital decretaram situação de emergência. A medida favorece o recebimento de ajuda federal e estadual. Em Alagoas, as chuvas torrenciais alagam cidades, mas felizmente o número de vítimas é bem menor.

Pedro Ferreira

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