Câmara Municipal entrega 1ª remessa de donativos para o povo gaúcho
A Câmara Municipal de Ferraz de Vasconcelos levou para a Prefeitura da cidade a primeira remessa de donativos (foto), sobretudo, roupas, cobertores e água engarrafada para a população gaúcha, na segunda-feira, dia 20. Com isso, nos próximos dias, o Fundo Social de Solidariedade (FSS) vai entregar os produtos para os Correios, que estão encarregados de transportar as doações até o Rio Grande do Sul. Idealizador da campanha, o presidente do Legislativo, Hodirlei Martins Pereira (MDB), o Mineiro, agradeceu o ato solidário.
Além de roupas, cobertores e água engarrafada, as pessoas podem doar ainda alimentos não perecíveis, produtos de higiene pessoal e limpeza e ração animal, entre outros mantimentos necessários para aliviar o sofrimento do povo gaúcho afetado pela tragédia natural nas últimas semanas. As doações podem ser feitas de segunda à sexta-feira, no horário comercial, na Avenida D. Pedro II, 234, no centro. Mais informações: (11) 4674-1818. A campanha solidária não tem data para acabar.
Até o momento, o desastre climático sem precedentes na história do Rio Grande do Sul lamentavelmente já matou 157 pessoas, feriu mais de 800 gaúchos e deixou ainda mais 80 de cidadãos desaparecidos. Por outro lado, a devastação do território gaúcho pelas enchentes, sobretudo, no Rio Guaíba contribuiu também para desalojar, ou seja, tirar das casas mais de 500 mil moradores. A catástrofe natural afeta mais de dois milhões de pessoas. A última cheia gigante aconteceu, em 1941.
Para especialistas, a reconstrução do Rio Grande do Sul poderá durar dez anos e custar a bagatela de R$100 bilhões. Uma das medidas já anunciadas pelo Palácio do Planalto é a suspensão da dívida do Rio Grande do Sul com a União por três anos. Com a medida, o estado deverá economizar R$11 bilhões. Hoje, a dívida contraída com o governo federal atinge R$96 bilhões. A maior tragédia natural riograndense mobiliza o Brasil. Na prática, milhares de voluntários lutam para amenizar a dor do povo gaúcho.
Por Pedro Ferreira
